quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Auto-avaliação

Durante os quatro encontros já aprendi alguns conceitos e práticas relacionadas ao Programa Linux .
Devido às dificuldades encontradas ainda não estou segura no manuseio dessa máquina pois ela exige a prática constante de seus usuários, sem a mesma esquecemos de tudo o que é aprendido.
Devido às dificuldades encontradas ainda não estou segura em fazer algumas atividades
solicitadas pelo tutor Suzélio.
Até o fim do curso pretendo aprender principalmente como manusear e realizar atividades para me ajudar na minha vida pessoal e profissional.

Cursista
Paula da Silva Santos.

Auto-avaliação

Durante os quatro encontros já aprendi muitas coisas importante.
Devido às dificuldades encontradas ainda não estou seguro em fazer digitações de texto.
Até o fim do curso pretendo aprender principalmente isso para me ajudar na minha vida pessoal e aprender mais coisas .para ajudar na minha profissão.
Cursista Betânia Guimarães

Auto-avaliação

Durante os quatro encontros já aprendi criar email, blog, entre outros.
Devido às dificuldades encontradas ainda não estou seguro em fazer a digitação rápida.
Até o fim do curso pretendo aprender principalmente digitar e alguns detalhes que ainda não sei para me ajudar na minha vida pessoal e aprender cada vez mais para me ajudar na minha profissão.

Cursista
Daniely Costa

Auto-Avaliação

Durante os quatros encontros já aprendir passar e-mail e responder e ter mais agiliadade como se comunicar com as outras pessoas.
Dividos as dificuldade encontrada ainda não estou seguro em fazer o bate-papo.
Até o fim do curso pretendo aprender pricipalmente a digitar com mais abilidade e saber mais sobre a informatica e os conceitos da vida pessoale aprender mais a realidaade do mundo digital que será mais importante do que nunca, pois eu preciso se apropriar dessa tecnologia, introduzi-la no meu dia dia, da mesma forma que um professor que um dia introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento, por isso preciso aprender muito mais para mim ajudar na minha profisão.

Amor em Família




Amor em Família...
Você diz eu Te Amo???


Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude.
Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo:
Meu querido irmão, eu te Amo muito e nunca quero me separar de você!
Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você moleque?
Que conversa besta é essa de amar?
Quer calar a boca e continuar jogando?
E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite o senhor Jacó, pai dos garotos chegou do trabalho,
estava exausto e muito mal humorado,
pois não havia conseguido fechar um negócio importante.
Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse:
- Olá á papai, eu te Amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó no auge de seu mal humor e stress disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso,
então por favor não me venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai,
Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa,
até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas.
Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou:
- O que foi Júlio, porque choras?
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
-Mamãe, eu te Amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar,
Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:
- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?
Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa:
- Esse moleque só está querendo chamar a atenção...
Deita e dorme mulher!
Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados.
Às 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao quarto de seu irmão
Ricardo e fica observando o irmão dormir...
Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir!
Júlio em silêncio obedeceu o irmão,
apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e ficou
observando seu pai e sua mãe dormirem.
O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo,
respondendo ao pai que nada havia ocorrido.
Daí o senhor Jacó irritado perguntou ao Júlio:
- Então o que foi moleque?
Júlio continuou em silêncio.
Jacó já muito irritado berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo,
o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças para
a escola e Ricardo e Júlio iriam à escola...
Mas Júlio não se levantou.
Então o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio,
entra bufando no quarto do garoto e grita:
- Levanta seu moleque vagabundo!
Júlio nem se mexeu.
Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor
do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar
um tapa quando percebe que Júlio
estava com os olhos fechados e que estava pálido.
Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio
e pôde notar que seu filho estava gelado.
Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo
para ver o que havia acontecido com Júlio...
Infelizmente o pior.
Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente.
Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia
nem respirar de tanto chorar.
Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão
e só tinha forças para chorar também.
Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas,
percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel
e havia algo escrito com a letra de Júlio.
"Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho,
disse a mim que apesar de amar minha família e dela me amar,
teríamos que nos separar.
Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário.
Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo.
Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
"- Ricardo, não se envergonhe de Amar seu irmão.
- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
- Eu Amo todos vocês!"

Desconheço a Autoria do Texto


(*) Essa História é baseada em um Fato Verídico.


Quantas vezes não temos tempo para amar,
e receber o amor que nos é ofertado!
Talvez quando acordamos pode ser tarde demais...
mas, ainda há tempo!


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Auto-Avaliação

Teve início no dia 20 de outubro o Programa de Formação Continuada em Tecnologia Educacional- Introdução Digital. PROINFO INTEGRADO.
Está sendo realizado no Colégio Municipal Monsenhor Stanislaw. Orientado pelo Capacitadíssimo Professor Suzélio.
Estou aprendendo um pouco em cada aula dada. Apesar de me achar um pouco
lenta e com dificuldades. Estou bem em digitação ,Bate-papo etc.
Acesso a Plataforma Freire utilizando o navegador Web. Sou otimista ,gosto muito do Curso.
Não estou muito segura em salvar, em abrir arquivos no lunax Educacinal.
Pretendo aprender as atividades principais www e email,etc .Tudo que ve- nha facilitar na minha vida profissional e pessoal.
Finalizo com alegria de está aprendendo. Desejo ao professor Suzélio e a todos os colegas Cursistas muita Saúde e Paz! Hilda.

Texto Auto-avaliativo

Durante os quatro encontros do Curso do Proinfo que está acontecendo em nosso município onde estão participando todos os professores da rede municipal de ensino como também quase todos os que trabalham na área da Educação,está sendo muito proveitoso,mais ou menos 50% já aprendi como navegar na internet.
Pois devido as dificuldades ainda não estou sagura em abrir e-mail, pretendo até o final do desse valioso curso aprender tudo que for útil e necessário para me ajudar tanto na vida pessoal como também na vida profissional, para que eu possa repassar alguma coisa do que aprendi neste curso para as pessoas que me pedirem ajuda.


Madalena

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Auto-avaliação

Durante os quatro encontros já aprendi que a tecnologia tem cada dia melhorado as condições de comunicação de todos, sabendo que isso tem ambos lados como por exemplo o avanço na saúde em medicamentos tratamentos para doenças que parecia não ter cura , mas por outro lado com tem gente que usa a tecnologia pra se aproveitar para descobrir dados pessoais e conseguir senhas de contas bancarias.
A tecnologia tem como tudo hoje seu lado positivo e negativo .

Devido às dificuldades encontradas ainda não estou seguro em fazer colocar todos os meus dados e ter certeza que não vão ser clonados.

Até o fim do curso pretendo aprender principalmente tudo que o curso tiver de melhor para mim ensinar , nesse programa que é considerado”um bicho de sete cabeças” mas so agora que estou vendo que não tem nada de tão complicado, para me ajudar na minha vida pessoal e aprender para não ter dificuldade com este programa na minha profissão .

Danielle Lima.

Auto-avaliação

Durante os quatro encontros já aprendi sim, mas não foi o bastante quero saber mais sobre Educação Digital.

Devido às dificuldades encontradas ainda não estou seguro em fazer um mail e blogue.

Até o fim do curso pretendo aprender principalmente o blogue para me ajudar na minha vida pessoal e aprender salvar em disquete e cd para me ajudar na minha profissão.

Maria Danielli dos Santos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Auto-avaliação

Ao chegarmos no sexto encontro do curso de Inclusão Digital não posso dizer que tornei-me em tão pouco tempo uma dominadora do sistema, mas estou caminhando a passos curtos, diga-se de passagem, sei que necessito muito de todo este aparato tecnológico para que possa me inserir nos padrões atuais da modernidade, pois como disse Victor na sua avaliação vivemos um mundo cibernético e não cabe mais nestes padrões modernos de comunicação um professor que não esteja interagindo com esta tecnologia, toda via, tento manter uma certa cautela, pois acredito que todo excesso vicia. Pretendo sim, utilizar-me de tudo que a Internet possa me oferecer de recursos tanto na área profissional como pessoal, mas com certos critérios por que acredito que seja necessário não só ao professor mas a todo cidadão que se diz “alfabetizado e letrado”, não perder o contato com os livros, com as bibliotecas e todo e qualquer forma social de leitura e de escrita.
No mundo digital tudo está sempre muito acessível, basta apenas um click e pronto! aparece Doutor Google, digitamos uma palavra e ele nós mostra projetos prontos para serem aplicados, atividades, planos de aulas e o nosso maior esforço é pedir para imprimir.
Não quero aqui me tornar uma saudosista até porque como já disse estou me alfabetizando digitalmente e a cada dia me utilizo mais dos seus benefícios, mas como todo alfabetizando preciso muito da mediação do meu tutor, que ele possa me mostrar até onde posso chegar, e se não, que me oriente caminhos como vem fazendo com muita propriedade.
Pretendo no final deste curso poder usufruir do melhor que esta máquina possa me oferecer, mas jamais quero perder a minha ideologia enquanto pedagoga, que os livros continuem sendo o meu primeiro aliado diante do meu trabalho, que a minha primeira pesquisa seja diante de uma boa enciclopédia e que o meu corretor de erros seja um bom e velho dicionário e então só depois de recorrer a todos esses portadores recorrerei a esta fascinante máquina e farei uso de tudo que aprendi neste curso, pois precisamos estarmos on-laine, por que o mundo globalizado nós exige isto, é a modernidade nos obrigado a viver robotizados, no entanto tenho a convicção de que jamais a máquina substituirá o homem, principalmente o professor.
Maria Eleonora Costa Borges
Olivedos, 24 de novembro de 2009

Resenha do Fascículo 5 - Pro-letramento

Fascículo 5: “Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura”

Resenha:

O fascículo 5 está organizado em três unidades que tratam especificamente da importância da biblioteca escolar ou da sala de leitura, apontando questões relacionadas à sua organização e às possibilidades de uso. Além disso, discute sobre a leitura como uma prática social e cultural a ser resgatada pela escola, a mediação do professor na formação do leitor experiente e o uso do dicionário como grande aliado para as atividades de leitura e escrita na sala de aula e na vida em sociedade.

O texto traz diversos depoimentos de professoras sobre suas experiências de leitura para refletir sobre o ensino e a formação do leitor na escola. A partir desses depoimentos, as autoras oferecem ao leitor uma lista de recomendações para orientar a organização, a manutenção do acervo e a utilização da biblioteca e das salas de leitura pelos usuários.

Ao longo do fascículo, algumas questões polêmicas são apresentadas, como, por exemplo: “Com que idade a criança pode ter acesso a livros mais grossos? A criança que não domina fluentemente a leitura pode ler livros com textos?” (p.11). O objetivo de tais questionamentos é desafiar o professor a ampliar o foco de visão no momento de refletir sobre seu papel de mediador.

No fascículo, você encontrará atividades de pesquisa e reflexão sobre como os aspectos materiais e gráficos dos livros – ilustração, capa, tipo e tamanho da letra, cores das páginas e das letras, relevo, tamanho do livro, tamanho do texto, interação entre texto e ilustração, disposição de textos e imagens na página do livro, etc. - nos transmitem informações a respeito da destinação, dos objetivos do editor e do escritor.

Por fim, as autoras sugerem algumas estratégias para o uso do dicionário na sala de aula, com atividades de análise sobre a ordem alfabética, a origem e evolução das palavras, o uso de abreviaturas utilizadas, os verbetes, dentre outros. Outras atividades colaborativas são propostas, como os jogos para estimular a consulta do dicionário nos momentos de produção de textos visando seu aprimoramento. Vale à pena conferir!

Auto avaliação

Bem, estou feliz com o curso e já aprendi várias coisas, também recebi muitos e-mails bem interessantes dos colegas. As dificuldades encontradas por mim estão relacionadas principalmente ao pouco tempo que me resta para o curso, isso me deixa insegura em dominar bem os muitos recursos que a máquina e o sistema oferecem. Quero ao final do curso me sentir mais segura nesse domínio.

Elissandra de Oliveira e Oliveira

Cidade das Convenções



Victor Rafael Limeira da Silva*


Sempre ouvimos falar desde que somos pequenos que existem no mundo pessoas que devem ser consideradas como "heróis", por um motivo ou outro esses indivíduos entram para o ranking dos imortais da história. Isso é comum no Brasil, há pouco tempo ainda nas escolas encontrávamos um verdadeiro "culto" a políticos como Dom Pedro I, Deodoro da Fonseca, Tiradentes, dentre outros; aliás, voltando atrás, ainda hoje encontramos professores e outros profissionais que continuam implantando na cabeça das crianças a história dos "grandes homens".
Tenho uma notícia especial para todos: tudo isso é uma mera construção histórica, o Brasil por ter sido colônia de Portugal e ter tido uma "independência" forjada, um verdadeiro acordo entre as elites fluminenses e portuguesas, necessitou criar o seu panteão de heróis, como é comum em qualquer Estado-Nação. Sendo assim, pessoas que muitas vezes "caíram de para-quedas" em eventos históricos e, às vezes não contribuíram em quase nada recebem essas titulações de honra, Tiradentes é o exemplo máximo disso, inúmeros historiadores já realizaram pesquisas e demonstraram para todos os efeitos que Joaquim José da Silva Xavier nada mais foi que um simples guarda tomado pela coroa de D. Maria, "a louca", como bode expiatório para punir o movimento dos inconfidentes.
Fiz essa pequena digreção para poder entrar na minha análise propriamente dita; minha reflexão toma como ponto referencial a cidade de Olivedos, interior paraibano, a cidade oficialmente só passou a figurar nos mapas da Paraíba como um município autônomo apenas a partir de 1961, no grande projeto de criação de cidades do governo brasileiro. Olivedos pode nos ajudar a pensar um pouco sobre os fatores que anteriormente citei.
A cidade que é muito pequena, fator que permite um maior controle social por parte dos que detém o poder, recebeu esse nome, segundo a história oral do lugar, em homenagem ao sertanista português, judeu e "cristão-novo": o famigerado Teodózio de Oliveira Lêdo; quem foi este homem? Ele foi um dos membros de um projeto da coroa portuguesa chamado de "limpeza do terreno", que na época colonial consistia no extermínio total dos nativos indígenas para a facilitação do processo de apossamento da terra.
Alguns historiadores dedicam seus estudos à saga e às repercussões de Teodózio Lêdo, dentre estes está Eliete Gurjão, uma das maiores autoridades no tema aqui em nosso estado. A reunião de documentos históricos, portanto "confiáveis", demonstra sobre o sertanista uma vida macabra. Para não termos que relatar em detalhes tão horrendos acontecimentos apenas me limitarei a informar que a "sede de sangue" indígena do personagem em questão era incontrolável, ele chegava à atitudes quase que impensáveis em nossos dias, com requintes de crueldade amolava sua espada já embebida em uma enorme quantidade de sangue na cabeça dos pequenos curumins. Suas atitudes genocidas chegaram a tanto que o próprio rei de Portugal enviou-lhe correspondência exigindo a redução do sangue que na hipérbole de Eliete Queirós Gurjão estava "respingando na Europa”.
Mas, o mais incrível não são essas cenas de filme de terror que estou narrando e sim outra coisa mais importante: incrivelmente a cidade de Olivedos homenageia com seu nome este, que sem pena dizimou nossos antepassados, os verdadeiros "donos da terra". Isso é fruto de um processo político de "cima para baixo", ou como diria José Murilo de Carvalho: um processo político em que o povo é composto por verdadeiros "bestializados". Mais absurdo ainda é que o hino da cidade orgulhosamente diz que esta "é de Oliveira Lêdo".
Para quem conhece bem Olivedos isso não parece muita novidade já que é comum, por exemplo, os vereadores se reunirem na câmara municipal sem a presença de nenhum cidadão, aprovarem leis municipais sem o conhecimento do povo, muito mais por culpa da população ou criar nomes de ruas em homenagem à pessoas que quando vivas eram arruaceiros de rua, mas, que após morrerem tornaram-se anjinhos e merecem uma placa ou um largo com seu nome. Essa é a mesma cidade que despreza as verdadeiras pessoas que contribuíram com a história desse povo como os artistas, os poetas, as famílias hospitaleiras, as pessoas que zelaram com amor pela capela da cidade ou os que durante esses tantos anos de história tiveram que ir embora para terem seus talentos reconhecidos, pois em Olivedos quem merece honra são apenas os "forasteiros", como eles dizem "os de fora".
Com esse pequeno texto, um desabafo pessoal, gostaria de fazer um apelo aos educadores da cidade em especial; aos educados e aos cidadãos em geral: que não se tornem passivos, receptivos de ideias que não condizem com nossa cultura ou nossa história; não tenho a pretensiosa intenção de querer mudar o nome da cidade, "pois leite derramado é leite derramado", mas sim, quero que todos tomem consciência dos fatos históricos e não propagem mais essas ideias errôneas que foram implantadas em nosso meio. Para não mais sermos contados entre o número daqueles que aceitam de bom grado qualquer "convenção" imposta, ou seja, para não sermos mais contados ente o número daqueles que Murilo de Carvalho classifica de "bestializados".



* Acadêmico de História pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG e cursista de educação digital do Proinfo - Olivedos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Ruínas Históricas

Victor Rafael Limeira da Silva¹
Olivedos é a típica cidade em que os historiadores ou qualquer outro pesquisador que necessite de acesso ao seu passado histórico passam por um sofrimento enorme. Nós contamos com alguns registros fotográficos de acervos particulares, uma única bibliografia oficial no livro “Malhada das Areias Brancas” de autoria de Inocêncio Nóbrega, onde ele cita raramente Olivedos na sua narração da história do município de Soledade e, ainda temos certas produções acadêmicas de historiadores filhos da terra e de outros populares, algumas que de tão falhas não merecem nem o trabalho de nossa leitura.
Diante desse quadro vemos a grande lacuna de documentação que possuímos, pois, mesmo que hoje algumas vertentes da historiografia valorizem a chamada “história oral”, mas o historiador necessita sim de documentos, mesmo que não sejam oficiais, pois isso é à base da logística do trabalho da ciência histórica.
Entretanto, esse não é o maior problema no momento, é apenas a “ponta da geleira”, pois ultimamente alguns olivedenses, inclusive alguns que dizem amar a cidade, estão destruindo nossa documentação histórica; como? Estão queimando os papéis? Rasgando-os? Não. Eles estão pondo abaixo as casas históricas da cidade.
Para melhor conhecimento dos leigos na área de história gostaria de informar que a arquitetura de uma cidade também é documentação histórica; os tijolos, as vigas, o piso de uma casa antiga é um arquivo, é o registro material de presença humana em tempos passados, portanto, é considerado como fonte de pesquisa.
Alguns casarões, que particularmente possuíam uma composição arquitetônica belíssima foram ao chão, em nome de que? Da beleza moderna, do progresso, como dizem.Isso é a pura prova do amor que essas pessoas nutrem pela cidade, pois estão contribuindo para acabar de vez com o resto das fontes que os pesquisadores ainda teem; Não nos importa saber se o casarão pertenceu a Teodózio Lêdo ou a outro qualquer, o que está em jogo é o registro material em si, é crime destruir prédios históricos, mesmo que estes não sejam tombados pelo IPHAN, pois é do senso comum que aquelas obras são de extrema valia.
Como dizia o velho monsenhor Stanislaw, mais conhecido como Padre Ginú, “um povo sem história é um povo anônimo”, e Olivedos gradativamente está ficando assim, estamos perdendo nossas referências, se depender dos historiadores da cidade não deixaremos que isso aconteça, mas precisamos de apoio do poder público, que é o responsável direto pela preservação de nossas riquezas sejam elas materiais ou imateriais. Alguns podem alegar: mas os prédios são propriedade particular, faze-se deles o que bem se entender. Como essas pessoas realmente não possuem um cérebro que funciona; quando se trata de patrimônio histórico pelo senso comum ele não pertence a ninguém, ele é público, é nosso; mesmo que alguém possua uma escritura tem que ter a consciência de que ele é mais um guardião daquela riqueza do que mesmo o seu dono, é função sua preservar o máximo possível os prédios históricos para as gerações vindouras.
Com a finalização desse pequeno texto fica a reflexão para nossos conterrâneos, para os vereadores e demais representantes do poder público: o que estamos fazendo para tornar Olivedos uma cidade rica em registros históricos, inclusive com potencial turístico? Será que não estamos transformando nossa história em ruínas?
¹ Acadêmico de História pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG e Cursista de educação digital do Proinfo -Olivedos.

Dia da (In)consciência negra

Victor Rafael Limeira da Silva*

Hoje é feriado para algumas pessoas no Brasil já que nem todas as cidades adotam-no oficialmente na lei; infelizmente não são todos que recepcionam o verdadeiro sentido de se lembrar a consciência negra, mas, o 20 de novembro se torna um dia a mais para ficar em casa ou passear.
Conversando com alguns amigos ficamos refletindo sobre os “negros”, afinal é dia de pensar neles, já que nos outros dias a sociedade faz questão de esquecê-los. Dentre muitas questões levantadas alguém tocou no tema das cotas “raciais” (termo mais que ultrapassado e que não merece aqui nem a nossa discussão em torno dele) para afro-descendentes e indígenas, ou melhor, para pessoas com a pele escura, olhos puxados e cabelos crespos ou lisos, já que esse é o justo critério adotado.
Eu diria que o governo brasileiro não está querendo criar um sistema de “cotas”, mas sim, de “castas”, no sentido mais indiano do termo. Pois, é bem verdade que ao ingressarem num curso superior por meio de uma dessas inúmeras bolsas e processos seletivos super-confiáveis do governo federal os negros realmente estão sendo postos dentro de uma casta: o grupo dos que entraram pelas cotas, como dizem muitos acadêmicos, ou melhor, dizendo, o grupo dos que não teem capacidade de pensar sozinhos.
O sistema de cotas não passa de um tirano preconceito disfarçado de atitude boazinha de um governo populista. Entre os séculos XVI e XVIII os negros não podiam participar da sociedade ou estudar junto com os brancos por que eram negros; hoje eles não teem capacidade de conseguir isso sozinhos, portanto, é necessário que os brancos poderosos façam isso por eles. É incrível como nossa sociedade ainda está de olhos fechados para isso e o pior é saber que existem afro-descendentes que corroboram com essa situação criminosa.
Antes de querer entupir as salas de curso superior de “acadêmicos” (resguardando-se entre mil aspas esse termo) dever-se-ia permitir que as pessoas tivessem o que comer, tivessem boas escolas em nível de fundamental menor e maior para que assim elas tivessem com suas próprias forças capacidade de chegar a um curso superior capacitado para isso.
Decisivamente, as pessoas não sabem mesmo o que é consciência negra, esse nome não significa simplesmente “orgulho” de ser negro não; significa que os “brancos” devem reconhecer a dignidade daquele que é da mesma raça que ele, a Homo sapiens sapiens, mas, que por uma minúscula diferença no gene tem um pouco a mais de pigmentação na pele e, por parte dos próprios negros que devem demonstrar que são capazes de muita coisa e não se submeterem a sistemas que só alimentam o preconceito e a discriminação como o que foi apresentado. Enfim, neste dia posso dizer: se a situação continuar da forma que está eu não tenho o menor orgulho de ser negro. Abaixo “esse” orgulho negro!
*Acadêmico de História pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG e cursista de educação digital do PROINFO – Olivedos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Auto-avaliação de Valquiria Lopes

Auto-avaliação
Sabendo que a auto-avaliação é um procedimento que leva o aluno a questionar-se quanto ao seu próprio aprendizado diante de algo estudado, fiz hoje minha auto-avaliação quanto ao curso de educação digital em Olivedos.
O curso foi iniciado com os passos básicos do contato digital, e nas primeiras aulas fiquei um pouco preocupada, visto que tenho o mundo digital como parte do meu dia-a-dia. Porém, a medida que as aulas foram proseguindo percebi que seria muito útil para minha vida digital, visto que, alem dos passos básicos que são necessários para os alunos que ainda não estavam inseridos no mundo digital, o ministrante do curso tem a habilidade de nos levar a links do nosso interesse profissional, nos ofertando dicas úteis para nossa navegação, nos conduz a blogs e outros locais da rede que não é apenas para iniciante.
O curso tem auxiliado em meus empregos (Orientadora Social do Projovem Cubati e Facilitadora do FTG do projovem Pedra Lavrada) onde faço a inclusão digital dos jovens. Alem destas aulas que ministro tenho ainda a função de manter atualizado o blog de cada um dos 8 grupos com quem trabalho, tais blogs estavam atrasados e o professor conseguiu me animar e agora estou reativando tais paginas na net.
Por tudo o que foi apresentado concluímos que o curso esta sendo um sucesso e a experiência é gratificante.

Durante os quatro encontros já aprendi..........
Durante os encontros que tivemos ate agora aprendi que os links educacionais disponíveis na net são bem mais interessantes que pensei. Aprendi ainda técnicas de Grupos no e-mail e melhorar as postagens de blogs, etc.

Devido às dificuldades encontradas ainda não estou seguro em fazer.............
Minhas dificuldades são relacionadas a coisas que talvez não sejam ofertadas nesta fase do curso como: transformar vídeos que baixo da net em vídeos para ver no DVD, postar vídeos na net, montar sait,...

Até o fim do curso pretendo aprender principalmente trabalhar com vídeos, fotos e músicas mais amplamente do que já trabalho para me ajudar na minha vida pessoal e aprender postar mais informações no blog e montar sait para me ajudar na minha profissão.

Cursista
Valquíria Lopes

A cibernética no cariri

Victor Rafael Limeira da Silva*

Seguindo o intento de nossos colegas cursistas Valquíria e Fernando Cavalcante venho aqui para expor um pouco de minhas humildes opiniões sobre o curso Proinfo que já se encontra a meio caminho andando, passamos do quarto encontro já.
Sabemos todos nós que o computador é a ferramenta considerada símbolo da modernidade já que ela modificou todo o status dos conceitos de velocidade, produção e divulgação de ideias e dados. Nossas vidas hoje estão totalmente impregnadas daquilo que chamamos de universo da cibernética. Como diz muito bem Milton Santos: o homem hoje já está no mundo “técnico-científico-informacional”, não é o planeta das máquinas comuns nos filmes de ficção científica, mas, se aproxima destes no sentido de que já somos muito “dependentes” desse aparato moderno.
Em Olivedos não seria diferente, há a necessidade realmente de democratizar e tornar público os recursos digitais que está ao nosso alcance e acho que o curso de educação digital (nome muito pertinente no sentido de que a maioria dos cursistas já possuíam certo domínio da máquina) está conseguindo oferecer tudo isso.
Nossa ferramenta de estudo é o Linux Educacional. De início todos nós criamos certa “resistência” a dedicar parte de nossos dias à análise desse sistema pelo seguinte motivo: nosso “comodismo” em querer continuar usando somente os produtos digitais oferecidos por nosso coleguinha bilionário Bill Gates. Entretanto, após os primeiros contatos passamos a perceber que o Linux pode nos oferecer uma gama de ferramentas incrível.
Poderia resumir o aprendizado adquirido até agora com a palavra “descoberta”, é isso que o curso está nos proporcionando; a cada dia descobrimos uma nova ferramenta, uma nova possibilidade, uma nova atividade etc. Não é muito interessante deixar de usar da sinceridade nesse momento e dizer que eu e os colegas descobrimos e aprendemos “grandes coisas”, de forma alguma. As descobertas são pequenas, as nuances são muitas, mas, como “uma galinha que vai enchendo o papo” nosso complexo de conhecimentos informacionais vai crescendo cada vez mais.
Como nem tudo são flores e como nem tudo está azul, contradizendo Tim Maia, as dificuldades se apresentam e estas podem ser resumidas na mesma palavrinha de antes: comodismo. O que a maioria das pessoas sentiu em relação ao Linux é que ao contrário do Windows ele não nos dá o “produto pronto”, temos muitas vezes que saber “fabricá-lo”, descobrir links, novos termos, novas possibilidades.
Sem mais delongas, como diria certo gato que medita, encerro meu pensamento dizendo que daqui pra frente espero que possamos adquirir conhecimentos mais práticos para a nossa vida de acadêmicos, professores etc. descobrir como usar o Linux de uma forma mais dirigida ao nosso universo e por meio disso continuar esse processo de “revolução na educação”, já que a educação que não se inserir nesse universo informatizado está realmente fadada ao fracasso.

*Acadêmico de História pela UFCG e cursista de Educação digital - Proinfo - Olivedos.

Azedo como Limão

Ora bolas! Quem sou!
Sou um ser do mundo
Precisando ser mais profundo,
Ser aquilo que Deus pensou.

Sou constante e inconstante
Tenho apego e desapego
Tenho coragem, tenho medo
Sou do tempo e de um instante.

A história também construo
Sou útil, tenho intuito,
Detesto, mas amo muito
O que não serve destruo.

Sou um grupo de muitas partes,
Os sentimentos tenho também,
Amo a vida, mas vou ao além,
Não sou criativo, mas amo artes.

Aos grandes poetas: perdão!
Mas tenho sangue nas rimas,
Essa é uma das minhas sinas:
Pensar, dar opinião.

Antes de me mandar partir
Deus me deu uma cabeça,
Pensamento, dúvidas, certezas,
Pra enfrentar meu cariri.

Sou filho do grande sertão,
Sou irmão da seca, do cacto,
Deus mandou-me fazer um pacto
Com o mundo infértil, enorme rincão.

Não tenho a pretensão
De ser um mestre da poesia,
Como meu velho Mané fazia,
Mas só de seu nome levar o limão.

Sou rebento dessa fruta azeda,
Que não atraí, não dá sabor,
Mas que não deixa passar uma dor,
Pois, alivia com voz de seda.



Victor Rafael Limeira da Silva.

A (re)evolução da Educação Digital




Passados quatro encontros do curso de Introdução à Educação Digital, que veio para revolucionar a educação digital em nosso município, e com certeza instruir inúmeros educadores que até então, desconheciam esse procedimento metodológico que tanto ajuda a dinamizar as aulas.

Eu particularmente, como um conhecedor e também como instrutor de informática, que para alguns é tida como um “bicho papão”, e com dois anos de experiência na área, em momentos confesso que fiquei bestificado com o desenvolvimento e interesse que os alunos tomam no decorrer do curso.

O curso para mim está tendo algumas curiosidades, pelo pouco conhecimento que tenho do sistema operacional Linux, ele traz algumas ferramentas curiosas que ajudam a configurar, formatar e utilizar com mais velocidade os recursos disponíveis que estamos necessitando para desenvolver nossas atividades digitais. Um fato curioso foi à transformação de um arquivo de texto normal para PDF, que é feito com muita facilidade neste sistema operacional.

Enfim, como entendedor do avanço que a informática nos proporciona, espero que este curso venha ampliar meu conhecimento, tanto na minha vida pessoal, quanto na profissional, e que seja útil para expandir o aprendizado da geografia preferivelmente, e das outras ciências, e espero que com o desenrolar dessas atividades digitais em sala de aula ajude a dinamizar e incrementar mais ainda as nossas aulas diárias.



Fernando Cavalcante Batista
Cursista